Depois de saber o diagnóstico do
filho João Rafael, de apenas 6 anos, os pais do pequeno tiveram que largar tudo
em Altamira, e morar de aluguel em Belém, onde há 1 ano o garoto faz tratamento
especializado de câncer no sangue (leucemia). Dependendo de ajuda para
sobreviver e custear as despesas, o casal sobrevive com um salário mínimo e de
ajuda de conhecidos. Mas há pelo menos 4 meses um “amigo” da família tem se
colocado à disposição aqui em Altamira para fazer rifas e promoções, com
objetivo de arrecadar donativos para ajudar a família.
Rafael Bryan era convincente em suas
abordagens em grupos e conversas de WhatsApp, principalmente em grupos de esporte,
ele conquistava a confiança de desportistas e participantes dos grupos em
geral. Segundo as denúncias, ele ganhava produtos para sorteios e recebia
transferência via pix com valores que variavam de 10 a 1 mil reais. As rifas já
vinham acontecendo desde janeiro de 2022 com uma média de uma rifa a cada 10
dias, algumas pessoas abordadas abriam mão até de comprar a rifa e faziam
apenas doações, um empresário da cidade chegou a doar 400 reais em apenas um
pix, cada rifa tinha o limite de 100 números que eram rapidamente vendidas, ou
seja a cada rifa o valor arrecadado era em média 1 mil reais fora as doações. Todo o dinheiro caia direto na conta de uma mulher que Rafael dizia ser a avó do menino.
A casa caiu quando sem querer Rafael acabou postando em um grupo de aplicativo o pix de uma compra feita por ele, no
comprovante aparecia o nome da mulher, um dos participantes do grupo desconfiou
ao ver o nome do que seria a vó do menino fazendo compras no pix, pelo print
postado por engano por Rafael, o rapaz printou antes de Rafael apagar o
documento e começou a investigar até descobrir a verdade, A CONTA QUE VINHA
RECEBENDO TODAS DOAÇOES ERA NA VERDADE DA AVÓ DE RAFAEL BRYAN, que ele administrava.
A situação chegou ao conhecimento do casal Janaina e Jhonata, pais do menino, que revelaram que jamais receberam NENHUM CENTAVO DE RAFAEL. O caso foi registrado na delegacia de polícia de São Brás, na capital, depois de bastante questionado no Whatsapp o acusado alegou que iria viajar até a cidade que está sua avó Jacaréacanga, para pegar o celular dela e fazer a transferência de toda a quantia arrecadada pois ele não tinha acesso a conta, a mentira caiu por terra quando ele foi confrontado com os prints de pagamento de restaurantes e apostas esportivas que o acusado fazia com o pix de sua vó, depois de muita pressão ele acabou confessando o crime e disse que estava arrependido, que agiu dessa forma nos últimos 4 meses "num momento de fraqueza" e se comprometeu em repassar 3 mil reais a família valor considerado pelos denunciantes, irrisório diante do que teria sido desviado.
Depois de divulgado o esquema de
Rafael em vários grupos de Whatsapp, apareceram várias outras vítimas do
acusado que costumava aplicar outros tipos de golpes, como comprar no comercio
local com o pix e ao invés de transferir o valor da compra ele transferia
apenas 0,5 centavos e no próprio celular rapidamente editava a imagem para o
valor da compra mostrando a tela ao comerciante, além de outro tipo de golpe
que era o falso pix por engano onde ele mandava alguns centavos editava a
imagem do pix por um valor mais alto e pressionava a pessoa a devolver o que
seria uma transferência por engano.
Até o momento dessa matéria a família
ainda não recebeu nada e Rafael Bryan segue desaparecido.
Agora amigos e família estão
organizando uma nova campanha desta vez com o PIX VERDADEIRO DA FAMILIA segue
imagem a baixo.
023.186.612-78 CPF
Jhonathan Venâncio pinto bezerra